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sábado, 29 de junho de 2013

Google dá dicas para segurança WiFi

Série "É bom Saber", com conselhos sobre privacidade e navegação segura, ensina a melhorar a segurança da rede WiFi doméstica
Já faz algum tempo que o Google mantém um site com dicas rápidas e instruções que explicam o que você pode fazer para se manter seguro na Web. A série "É bom saber" funciona como uma espécie de guia para se manter seguro e protegido online.
Esta semana, o site do Google que concentra essas dicas ganhou um texto especial sobreo uso seguro de redes WiFi domésticas.
Segundo o Google, mais de 25% dos usuários de Internet no mundo usam WiFi em casa para se conectar à web. Mas muitos não têm certeza de como proteger a sua rede doméstica ou não sabem por que é importante fazer isso. A melhor maneira de pensar sobre a sua rede WiFi doméstica é imaginar que ela é como a sua porta da frente: é importante ter uma tranca forte para garantir a sua segurança.
Quando os seus dados trafegam em uma rede WiFi desprotegida, as informações que você envia ou recebe podem ser interceptadas por alguém que esteja por perto. Seus vizinhos também podem usar a sua rede para acessar a Internet, o que pode deixar a sua conexão mais lenta. Proteger a sua rede pode ajudar a manter suas informações seguras quando você se conectar e pode proteger os dispositivos que estão conectados à sua rede.
Se tiver interesse em melhorar a segurança da sua rede WiFi doméstica, as etapas em seguida podem ajudar.
1. Verifique que tipo de segurança você já tem na sua rede WFi doméstica
Seus amigos precisam digitar uma senha para entrar na sua rede WiFi quando visitam a sua casa pela primeira vez? Se esse não for o caso, a sua rede não é tão segura quanto poderia ser. Mesmo se eles precisam inserir uma senha, há alguns métodos diferentes para proteger a sua rede e alguns são melhores que outros. Para verificar que tipo de segurança você tem na sua rede doméstica, olhe nas configurações do WiFi. Sua rede provavelmente será: desprotegida ou protegida com WEP, WPA ou WPA2. WEP é o protocolo de segurança sem fio mais antigo. Por conta disso, também é mais fraco que os outros. O WPA supera o WEP, mas o WPA2 é o melhor.
2. Mude suas configurações de segurança da rede para WPA2Seu roteador sem fio é a máquina que cria a rede WiFi. Se a sua rede doméstica não for protegida com o WPA2, você precisa acessar a página de configurações do seu roteador para fazer a alteração. Consulte o manual do usuário do seu roteador para saber como acessar essa página ou procure online as instruções para o seu aparelho específico. Qualquer dispositivo com a marca comercial Wi-Fi comercializado depois de 2006 é compatível com o WPA2. Se você tem um roteador mais antigo, sugerimos que faça uma atualização para um mais novo que ofereça o WPA2. É mais seguro e ainda pode ser muito mais rápido.
3. Crie uma senha forte para a sua rede WiFiPara proteger a sua senha com WPA2, será necessário criar uma senha. É importante que você escolha uma senha única, longa e com uma mistura de números, letras e símbolos, para que seja difícil para outros adivinharem. Se você estiver em um espaço particular, como a sua casa, não tem problema escrever a senha em papel como lembrete, mas guarde em um local seguro. Também será útil ter a senha por perto caso seus amigos venham visitar e precisem se conectar à Internet. Assim como você não sai por aí distribuindo cópias da chave da sua casa, somente dê a senha do seu Wi-Fi para pessoas da sua confiança.
4. Proteja seu roteador também, para que ninguém altere suas configuraçõesSeu roteador precisa de uma senha própria, diferente da senha que você usa para proteger sua rede. Os roteadores saem de fábrica sem senha ou possuem uma senha padrão simples que muitos cibercriminosos já conhecem. Se você não redefinir a senha do seu roteador, criminosos em qualquer lugar do mundo terão uma maneira fácil de iniciar um ataque contra a sua rede para acessar os dados compartilhados e os computadores conectados à sua rede. Para muitos roteadores, é possível redefinir a senha na página de configurações do aparelho. Crie uma senha diferente da que usa para se conectar à sua rede WiFi (como descrito na etapa 3) e não a compartilhe com ninguém. Se as senhas forem iguais, qualquer pessoa com a senha da rede também poderá alterar as configurações do seu roteador WiFi.
5. Se precisar de ajuda, consulte as instruçõesSe tiver perdido o manual do seu roteador, digite o número do modelo do seu roteador em um mecanismo de pesquisa: geralmente as informações estão disponíveis on-line. Em último caso, entre em contato com o fabricante do roteador ou com o seu provedor de serviços da Internet para mais ajuda.
Confira o vídeo abaixo para saber mais sobre as medidas simples, mas importantes, que você pode tomar para melhorar a segurança da sua navegação na Internet.

quarta-feira, 5 de junho de 2013

Hotel Urbano rumo ao topo

Como o site brasileiro tirou o Decolar da liderança de audiência no setor online de turismo e agora se prepara para enfrentar a CVC

Por Bruno GALO

 
O Hotel Urbano foi fundado, em janeiro de 2011, como um site de compras coletivas com foco em turismo, segmento praticamente inexplorado na época. Em pouco tempo, as grandes empresas de cupons de desconto, como Peixe Urbano e Groupon, farejaram que a venda de pacotes de viagem e reserva de hotéis com preços promocionais poderia ser um nicho promissor e reforçaram investimentos nessa área, que movimentou cerca de R$ 300 milhões em 2011, de acordo com a consultoria e-Bits – a expectativa é de que esse número dobre este ano. Com o desembarque da concorrência, o Hotel Urbano resolveu, cinco meses depois de chegar ao mercado, atuar como uma agência online de viagens, mas sem abrir mão das ofertas. 

 
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Um hotel que decolou: os irmãos José Eduardo (à esq.) e João Ricardo, fundadores do Hotel Urbano.
 
Ao combinar os dois modelos, a empresa pavimentou o caminho para um crescimento meteórico, com faturamento estimado de R$ 100 milhões no primeiro ano. Ao mesmo tempo, atropelou, no final de 2011, o argentino Decolar, e se tornou o líder em audiência entre as agências online no País. Com uma expansão tão rápida em um período tão curto, os irmãos José Eduardo e João Ricardo Mendes, fundadores do Hotel Urbano, partem agora para um novo desafio. E não se trata de um plano comum, mas sim de uma investida nunca antes executada por uma companhia de comércio eletrônico no Brasil. O Hotel Urbano vai ingressar no varejo tradicional. A empresa planeja para o último trimestre deste ano a inauguração de uma loja-conceito em um grande shopping brasileiro. 
 
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Camanzano, do Decolar: "Brasil representa 50% da receita na região".
 
A cidade escolhida não é revelada, mas deverá ficar entre São Paulo e Rio de Janeiro. “Queremos eliminar qualquer tipo de barreira para as pessoas que têm receio de comprar pela web”, afirma José Eduardo. “Encaramos essa estratégia como uma forma de estar mais perto de nossos clientes.” Na loja do shopping, o cliente vai adquirir seu pacote de viagem seguindo o mesmo procedimento do site da companhia, com a diferença de que será auxiliado por um atendente. Ou seja, a intenção é usar a loja física como uma vitrine do site, colaborando para familiarizar o consumidor com a marca Hotel Urbano e o funcionamento do serviço. Ao ingressar no varejo convencional, o Hotel Urbano se coloca como um rival, entre outros, da CVC, a maior agência de viagens do Brasil. Os números sugerem que a briga vai ser boa.
 
Cerca de mil ofertas vão ao ar diariamente no Hotel Urbano, que soma mais de cinco milhões de usuários cadastrados, o dobro de passageiros embarcados pela CVC em 2011. Em termos de receita, a meta para 2012 é triplicar de tamanho e se aproximar dos R$ 300 milhões. Quando esse objetivo for alcançado, outro plano será colocado em prática: a internacionalização. “Em dois anos, estaremos em toda a América Latina, da Argentina ao México”, afirma José Eduardo. A batalha fora do País não deverá ser fácil. Um dos motivos é um velho conhecido, o Decolar, a maior agência online de turismo da América Latina, presente em mais de 20 países da região, fundada em 1999. “Será um processo desafiador, mas estamos construindo bases sólidas no Brasil que vão permitir e facilitar essa expansão”, diz José Eduardo.
 
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Como parte desse projeto, está em curso uma ampla reformulação da plataforma online. Independentemente da internacionalização, o Brasil deve permanecer como o mercado mais importante para o Hotel Urbano, a exemplo do que acontece com o rival Decolar. “A operação brasileira corresponde a cerca de 50% da receita total na região”, diz Alípio Camanzano, sócio do Decolar. A estratégia de internacionalização se dá num momento em que o Hotel Urbano reforçou seu caixa. DINHEIRO apurou que uma recente rodada de investimento do fundo americano Insight Ventures, que já fez aportes nas empresas digitais Twitter, Tumblr e Flipboard, entre outras, avaliou a start-up brasileira em quase R$ 500 milhões. 
 
E as perspectivas para o setor no Brasil não poderiam ser melhores. De acordo com o Conselho Mundial de Viagem e Turismo, o mercado de turismo movimentou R$ 130 bilhões no País em 2011. A expectativa é de que as vendas alcancem R$ 207 bilhões em 2021. Confirmadas as estimativas, o Brasil se tornará o quinto maior mercado no mundo, à frente da Espanha, depois da Copa de 2014 e da Olimpíada de 2016. “O mercado de turismo e viagens brasileiro ainda está longe do seu limite de digitalização”, afirma Daniel Domeneghetti, da e-Consulting. “Se nos EUA cerca de 60% desse negócio já é digital, no Brasil não passa de 10%.” Como se vê, a viagem está apenas no começo.
 
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